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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ainda é tempo de Natal

Quando pesquisamos sobre a liturgia cristã, encontramos um período chamado "Ciclo do Natal", que vai do início do Advento, último domingo de novembro, até o batismo do Senhor, que é lembrado no primeiro domingo após a Epifania, isto é após o dia 6 de janeiro, quando é lembrada a visita dos magos ao Menino Jesus. Assim sendo, podemos ainda falar de Natal.

Em nosso trabalho com o grupo de adolescentes no Projeto Viver e Crescer, fizemos uma proposta de produção de texto semelhante àquela dos dadaístas, que faziam poesias sorteando palavras em um chapéu. 

Solicitamos que fizessem uma estória maluca envolvendo o Natal. O fundamento da proposta era pensar tanta coisa que parece maluca aos seres humanos na história do Natal: a concepção de Jesus, o anúncio do coro de anjos, a estrela que guiou os magos a Belem, os sonhos de José... 

Esses fatos extraordinários só são aceitos como fatos mediante a fé. Caso procuremos explicação lógica para eles, certamente as encontraremos em nosso mundo cheio de Ciência e tecnologia, o que pode desbancar a fé e nos encaminhar para outras interpretações. Só a humildade e a fé podem nos fortalecer . Após a leitura e eleição do melhor texto, a discussão girou em torno da gravidez na adolescência e também da fé.

 ... Mas vamos à estória, escolhida pelo grupo como a melhor. Quem escreveu foi a Magda Lorraine Lucas, de 13 anos, frequentadora do projeto há 5, da Escola Dominical desde o seu início e de família não cristã.

 "O Natal Maluco"
Caí em tentação. 
Eu estava no segundo ano e era muito responsável, até que meus amigos me ofereceram drogas. Eu tentei ter domínio próprio, mas eles me disseram que eu tinha a liberdade de escolher o caminho  a seguir. E eu fiquei viciada. Saí da escola, parei de acreditar em Deus, queimei a minha bíblia para acender minha bucha de maconha. 
 Eram 8:45 da noite e eu tentei voar pela janela de um prédio de 45 andares... mas eu senti que uma coisa me segurou e eu caí em pé, sem um arranhão. Senti um amor tão grande por Deus naquele dia... Era Natal e eu fui para casa. Minha mãe ficou muito feliz por eu ter passado o Natal com a família. 
Fiz novas amizades, comprei outra bíblia e voltei a acreditar em Deus.

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