Mesa Redonda
O sábado trouxe uma mesa redonda mediada por Maria Thereza Greathouse, Teca. Os temas propostos foram: O desafio de trabalhar com o diferente – Márcia Rovena; ECA: chovendo no molhado ou fazendo tempestade em copo d'água? – Vitória Régia Izaú; PSAF como ministério na Igreja Metodista – Bispo João Alves.
O Projeto Sombra e Água Fresca já é um ministério, no seu trabalho cotidiano, no sentido mais próprio da palavra, assumido ou não pela igreja local ou pela igreja instituição. O Bispo João trouxe a dimensão do trabalho, refazendo um pouco a caminhada do PSAF. O trabalho com o diferente não é fácil e esse diferente no PSAF envolve desde a criança ou adolescente, educadores e educadoras não metodistas da comunidade até as oficinas ministradas, que, de acordo com a proposta de ação, deve ser diferenciada em sua linguagem, tendo em vista o público infanto-juvenil de cultura não evangélica. O Estatuto da Criança e do Adolescente tem sido uma bandeira do PSAF, lembrando, entretanto que os valores do reino de Deus são um parâmetro de ação.
Grupos de aprofundamento
Os grupos de aprofundamento trataram questões pontuais da proposta do PSAF.
Ana Clara Santos trabalhou com a proposta de discussão da Inclusão digital.
A maior parte dos projetos não possuem condições materiais que possibilitem a inclusão digital. Esse fato não exclui este assunto no cotidiano do PSAF. A questão ética pode ser trabalhada, o cuidado com a exposição de dados na rede, uma vez que as crianças e adolescentes dos projetos tem locais passiveis de serem utilizados como as lan-houses ou até mesmo em casa.
Valquíria Nonata, pedagoga que trabalhou por muito tempo no PSAF, abordou com seu grupo a questão do Acompanhamento Escolar no Projeto Sombra e Água Fresca, reforçando que deve ser, em resumo, um aprender brincando. O grupo participante relatou que muita coisa foi esclarecida nesta conversa, o que traz a certeza de que é necessária a abordagem do tema sempre que se tenha oportunidade.
Rachel Paulinelli abordou “Arte e Cultura no Espaço Evangélico do PSAF” e, como mostra a foto acima, a discussão não ficou só na palavra. As festas do povo de Deus foram apresentadas e trabalhos que podem ser feitos com as crianças foram sugeridos. O grupo que participou fez uma avaliação positiva do encontro com ela.
Regina Porfírio, psicóloga, conversou com seu grupo sobre “A questão étnica no trabalho do PSAF”.
É fato, pelo menos na Quarta Região, que a maior parte das crianças frequentadoras dos projetos, possuem ascendência negra. O relato do grupo quase foi outra mesa redonda, o que faz pensar que este assunto ainda precisa ser muito discutido.
Os momentos de recreação proporcionados nos intervalos fizeram a diferença no aproveitamento da tarde, momentos muito proveitosos coordenados por Davidson Gervásio.
Eu fiz e deu certo
À noite foi o momento de conferir o trabalho do projeto São Gabriel, que reapresentou sua programação do dia da família, comemorado em maio.
O último momento de sábado, foi o compartilhar boas experiências nos projetos locais. Foram relatos de trabalhos que produziram resultados e fizeram muito bem às crianças e adolescentes frequentadoras do Projeto Sombrae Água Fresca, na 4a. RE.
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