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sábado, 5 de outubro de 2013

O Futuro em nossas mãos




CARTA ABERTA ÀS MULHERES METODISTAS – CONGRESSO REGIONAL  4a. RE – 2013

O trabalho com as crianças tem sido um desafio muito grande para quem se propõe a fazê-lo, seja na programação da igreja, seja na Escola Dominical, seja nos projetos que pipocam em vários lugares, em quase todas as denominações evangélicas, entre católicos e espíritas também.

“Ensina a criança no caminho em que deve andar, pois ainda quando for velho, não se desviará dele. Pv 22.6”

Todo cristão que conhece a Bíblia sabe esse versículo de cor. Saber de cor, embora a palavra se refira a “coração”, não tem sido sempre a visão do “coração” da igreja. A sociedade vem se transformando há décadas, e essa transformação não é fundamentada na Bíblia, nem mesmo nas premissas éticas e morais surgidas nos meios não religiosos. Vivemos tempos difíceis, de repente, advindos da postura da sociedade em relação à atenção dada às crianças.

... E nossas crianças estão morrendo. Morrendo nas drogas, na prostituição infantil, no trabalho forçado, na falta de educação, na falta de lar, de pais e mães preparados para assumir a criação de filhos. E não nos esqueçamos de que famílias cristãs perdem seus filhos e filhas para um mundo atraente, com sua idéia hedonista de felicidade e liberdade total, mas cruel nas consequências da escolha que fazem.

A igreja é parte da sociedade e interfere nos seus destinos até quando se omite e não age. A falta de ação também é uma ação. Que precisamos melhorar nossa atuação já estamos conscientes; só nos resta a definição do que vamos fazer.

A Igreja Metodista tem, basicamente, três instâncias do trabalho com crianças:
– um departamento do trabalho com crianças;
– a Escola Dominical
– o Projeto Sombra e Água Fresca, um projeto de trabalho com as crianças, especialmente as mais pobres, não pertencentes (ainda) a famílias da igreja.

As mulheres sempre foram maioria na Igreja Metodista. E mulher é sempre amorosa, sensível, atuante, e, quando quer muda tudo.

Podemos começar a mudança dando maior atenção às crianças: as “nossas” e as outras também. Já sabemos, cientificamente, que tudo o que uma criança aprende até a adolescência, principalmente na primeira infância, é que determina o que ela será como adulto. George Barna, um pesquisador cristão americano, concluiu, após indagar a mais de mil pessoas, que quem aceita Jesus antes do 13 anos tem muito pouca chance de se desviar do Caminho. Temos as instâncias da igreja e a informação que pode nos motivar a agir com amor às crianças e adolescentes “candidatos” à liderança do mundo futuro. Mudar também depende de nós, mulheres metodistas, cidadãs do Brasil e do reino de Deus.

Onice Maria de Sousa
Agente Regional do Projeto Sombra e Água Fresca


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