CARTA ABERTA ÀS MULHERES METODISTAS – CONGRESSO
REGIONAL 4a. RE – 2013
O
trabalho com as crianças tem sido um desafio muito grande para quem se propõe a
fazê-lo, seja na programação da igreja, seja na Escola Dominical, seja nos
projetos que pipocam em vários lugares, em quase todas as denominações
evangélicas, entre católicos e espíritas também.
“Ensina a criança no caminho em que deve andar, pois ainda quando
for velho, não se desviará dele. Pv 22.6”
Todo
cristão que conhece a Bíblia sabe esse versículo de cor. Saber de cor, embora a
palavra se refira a “coração”, não
tem sido sempre a visão do “coração” da igreja. A sociedade vem se
transformando há décadas, e essa transformação não é fundamentada na Bíblia, nem
mesmo nas premissas éticas e morais surgidas nos meios não religiosos. Vivemos
tempos difíceis, de repente, advindos da postura da sociedade em relação à atenção
dada às crianças.
...
E nossas crianças estão morrendo. Morrendo nas drogas, na prostituição
infantil, no trabalho forçado, na falta de educação, na falta de lar, de pais e
mães preparados para assumir a criação de filhos. E não nos esqueçamos de que famílias
cristãs perdem seus filhos e filhas para um mundo atraente, com sua idéia hedonista
de felicidade e liberdade total, mas cruel nas consequências da escolha que
fazem.
A
igreja é parte da sociedade e interfere nos seus destinos até quando se omite e
não age. A falta de ação também é uma ação. Que precisamos melhorar nossa
atuação já estamos conscientes; só nos resta a definição do que vamos fazer.
A Igreja
Metodista tem, basicamente, três instâncias do trabalho com crianças:
– um
departamento do trabalho com crianças;
–
a Escola Dominical
–
o Projeto Sombra e Água Fresca, um projeto de trabalho com as crianças, especialmente
as mais pobres, não pertencentes (ainda) a famílias da igreja.
As
mulheres sempre foram maioria na Igreja Metodista. E mulher é sempre amorosa,
sensível, atuante, e, quando quer muda tudo.
Podemos
começar a mudança dando maior atenção às crianças: as “nossas” e as outras
também. Já sabemos, cientificamente, que tudo o que uma criança aprende até a
adolescência, principalmente na primeira infância, é que determina o que ela
será como adulto. George Barna, um pesquisador cristão americano, concluiu,
após indagar a mais de mil pessoas, que quem aceita Jesus antes do 13 anos tem
muito pouca chance de se desviar do Caminho. Temos as instâncias da igreja e a
informação que pode nos motivar a agir com amor às crianças e adolescentes
“candidatos” à liderança do mundo futuro. Mudar também depende de nós, mulheres
metodistas, cidadãs do Brasil e do reino de Deus.
Onice Maria de Sousa
Agente Regional do Projeto
Sombra e Água Fresca
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